O que me surpreendeu
Com a recente morte da mulher, Kowalski se vê envolto em sombras do passado, num período de conturbações internas onde um padre o persegue para lhe cobrar o último desejo de sua mulher – que ele se confessasse – mas, além disso, lhe questionar sobre morte e vida, onde o personagem descobre que sabe muito sobre a morte mas quase nada sobre a vida.
Walt apenas busca permanecer em paz, livre de vizinhos pisando em seu gramado ou tentando roubar seu carro. E, tentando defender seu território, uma inesperada relação surge com Thao e sua família, que vem mostrar a Kowalski verdades em comum sobre ele mesmo e sobre seus vizinhos.
Agora o que eu mais gostei: Clint Eastwood, sutilmente desenvolve um anti-herói obrigado a transformar-se, quebrando a proteção de durão e insensível de Walt Kowalski. Ele se vê num papel indesejado de herói quando seu único desejo é defender seu jardim.
Uma crítica ácida sobre o estilo de vida americano, a decadência gerada pela guerra, xenofobia e a busca por heróis perfeitos, dirigido com delicado sarcasmo. Vale a pena!
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